OS ÚLTIMOS ANOS ENSINARAM AO NECK DEEP QUE A VIDA NEM SEMPRE É JUSTA OU DIVERTIDA



Em comemoração ao lançamento do novo álbum da banda, a nove edição da revista Rock Sound traz uma grande matéria sobre a banda e a presença deles como capa da revista. Confira a matéria toda traduzida a seguir e veja as scans das páginas no final da postagem:

Os últimos anos ensinaram ao Neck Deep que a vida nem sempre é justa ou divertida. Mas com o seu novo álbum, 'The Peace And The Panic', os mestres do pop-punk do Reino Unido estão revidando e estão prontos para recomeçar.

Era o tipo de calor, aquela bagunça pegajosa que faz o suor escorrer pela espinha desaparecendo em lugares que é melhor deixar para a imaginação. Na tarde de segunda-feira, 13 de janeiro de 2014, Neck Deep celebrou o lançamento de seu primeiro álbum, 'Wishful Thinking', com uma grande festa no palco de Camden, em London. Braços, pernas, cabelo, celulares, tênis e o que mais flutou por cima de 200 massas fortes de corpos fumegantes abaixo; saltando e agarrando, como se fosse a própria vida, no pop-punk que acontecia no pequeno palco que abrigava cinco jovens responsáveis. Muito aconteceu no mundo deles desde que - grandes dramas, múltiplas mortes e muitos sonhos realizados - apesar de terem se passado menos de quatro anos. Para o baixista Fil Thorpe-Evans, tudo passou muito rápido.

"Parece que 10 minutos atrás estávamos escrevendo o 'Wishful Thinking'... e agora estamos aqui", ele diz.

"Alguns de nós éramos literalmente adolescentes naquela época. É quando eu olho para as nossas fotos daquele período que eu percebo o quanto parece que envelhecemos uns 20 anos desde então!"
Na véspera de lançarem seu terceiro álbum, 'The Peace And The Panic', é fácil entender o porquê parece isso para quem faz parte. É um momento decisivo na carreira da banda, representando a maioridade e a transição para a idade adulta, marcando o fim da vibe pura e o início  memorável na cidade. A inocência e a juventude gravada em seus rostos daquela época está distante, e em seu lugar foi uma experiência ainda mais dura, que quase fez com que o espírito de carpe diem de seu álbum de 2015, 'Life's Not Out To Get You', parecesse com uma brincadeira cruel. Porque o Neck Deep descobriu logo o quão a vida pode te testar durante o curso dos últimos dois anos.

"Talvez isso tenha sido tolo," diz Ben Barlow. Ele diz isso enquanto olha intensamente para o chão, como se estivesse abrindo um buraco com seus olhos para se esconder e evitar as perguntas que estavam por vir - ou talvez o mundo no geral. Ele permanece praticamente o tempo todo enquanto conversamos sobre Neck Deep do mesmo jeito: apaixonado, pensativo, inquieto e animado, como se fosse alimentado por energia nervosa, e absolutamente nunca faz contato visual. Exceto uma vez, mas vamos chegar a isso.

Ele considera que o segundo álbum da banda e sua luxúria sobre a vida era talvez um pouco verde, ou, pelo menos, míope.

"Minha vida estava ótima. Eu estava colocando minha mentalidade para fora enquanto tentava escrever as melhores músicas de pop-punk possíveis. Eu ainda estou, aliás. Nós tínhamos feito tanta coisa que eu já tinha marcado tudo na minha lista de desejos quando tinha 20 anos. Meus sonhos mais loucos se tornaram realidade."

É um ponto justo, em sua defesa. A banda levou esse álbum ao top 10 nos dois lados do Atlântico, eles fizeram parte da Warped Tour três vezes, completaram uma tour mundial sozinhos, e compartilharam o palco com seus heróis, como o blink-182. No entanto, em retrospectiva, esse título e o espírito abrangente dessas músicas faz com que pareça que tudo isso voltou para assombrá-los um pouco. "Definitivamente era ingênuo," diz Fil. "Porque acabamos e passar por uma onde de dois anos, basicamente, só com boas notícias. Nós éramos tão jovens e estávamos tão entusiasmados com o fato de que estávamos começando a fazer isso, mas nos últimos dois anos crescemos muito e tivemos muitas dificuldades em nossas vidas pessoais, então todas as músicas teriam uma sensação mais pesada/escura dessa vez."

Se passaram exatamente dois anos desde o lançamento de 'Life's Not Out To Get You'. No decorrer desses 24 meses, eles perderam um integrante, e enfrentaram algumas tempestades online. Mas o mais dramático, Ben e Fil perderam seus pais em um curto espaço de tempo ano passado. Isso aconteceu quando os dois já estavam sofrendo a perda de dois amigos próximos também.

Grandes eventos que naturalmente mudam a vida, afetaram como eles, que antes viam o mundo como um lugar feliz, agem e veem o mundo. Ben, Fil, Dani, Matt e Sam experimentaram agora a experiência de mudança de vida; o que eles antes acharam que era só diversão e brincadeiras. Compreensivelmente, isso ver com que o Neck Deep encontrasse em 'The Peace And The Panic' uma proposta muito mais dinâmica e madura.

Essa mudança em dinâmica foi inicialmente instigado pelo pacote de mudança de guitarrista, com a entrada de Sam. Um dos velhos amigos de Fil, ele trabalhou téquinico de guitarra para a banda enquanto tocava no Blood Youth e Climates. Com a proposta de tocar em frente à milhares de fãs nos festivais Reading and Leeds, Sam era a escolha natural para ajudar.

Esses primeiros shows de introdução provaram ser um furacão de emoções.

"Eu tive que aprender 11 músicas em uma noite," diz Sam.

"Foi uma loucura. Tinha um show com o All Time Low na terça, então o Leeds, depois Reading naquele final de semana, e eu lembro de entrar no palco, virar para nosso empresário e Seb, irmão do Ben, e gritar 'Que diabos eu estou fazendo aqui?'"

Essa incredulidade rapidamente se transformou em triunfo no entanto, e confirmou que eles encontraram o cara certo, fazendo com que Sam se tornasse membro oficial da banda no final do ano. Foi então que começou a escrita do terceiro álbum. 

No final de 2015 e entrando em janeiro do ano seguinte, o Neck Deep trabalhou duro individualmente, remotamente juntando riffs, melodias e ideias. Talvez esse tenha sido o plano, mas não aconteceu muita coisa por um tempo devido aos compromissos de tour. Então em em junho, eles reservaram duas semanas dedicadas ao processo de escrita do álbum em Monnow Valley Studios; estúdio conhecido por ter sido usado por lendas do rock como Oasis e Queen. Entre os jogos de futebol, dardos e enormes rodadas de chá, o Dropbox compartilhado da banda rapidamente continha quase 40 esqueletos de músicas.

Pela primeira vez, um álbum do Neck Deep surgiu com a participação de todos os integrantes. Tudo parecia relativamente bem novamente, mas a escuridão voltaria em breve.

Quando as notícias chegaram no meio de outubro do ano passado, o Neck Deep estava na tour Made To Destroy nos Estados Unidos apoiando a banda Pierce The Veil. Era um dia que Ben secretamente já temia há um tempo.

"Eu recebi uma ligação dizendo que meu pai estava no hospital, mas quando eu cheguei no aeroporto para ir para casa, ele estava morto. Isso foi pesado, cara. Ele estava doente. Isso é tudo que eu irei dizer sobre, mas ele estava doente havia um tempo. Foi daí que surgiu 'Candour' do álbum 'Wishful Thinking', saber que isso estava acontecendo."

Para honrar seu vocalista e o pai, o Neck Deep terminou as datas restantes da tour com amigos e membros da equipe cantando, enquanto ele foi para casa estar com sua família e ajudar nesse momento ruim.

"Eu tive muito tempo livre depois que meu pai morreu. Eu estava em casa todos os dias e não queria sair de lá por semanas. Somos uma grande família e o Neck Deep sempre foi muito ligado à família, então teve muito apoio. Foi bom passar por esse processo em casa; para colocar minha cabeça no lugar e começar a fazer algo sobre mim mesmo."

Ao invés de permitir que o luto o consumisse, Ben, em vez disso, resolveu aproveitar ao máximo as oportunidades futuras. Tendo experiência direta de como a vida pode ser arrebatada de repente, ele começou a formular uma idéia de uma música em homenagem à seus pais.

Um álbum e um destaque de carreira até agora, '19 Seventy Sumthin'' é sem dúvida o mais emotivo e sincero que a banda já tenha feito. Começa desconcertantemente doce e, em seguida, constrói-se com um suspense quase estranho em direção a uma forte revelação, onde o vocalista parece perto de desabar.

"Todo mundo que conheço que ouviu disse que derramou uma pequena lágrima", diz ele. "É obviamente uma música em movimento, mas eu tive que me desensibilizar para isso. A morte de um pai é algo muito pesado de se lidar. Mas escrever essa música foi a melhor terapia. Essa era a música que senti que tinha que escrever e que ia sair de mim em algum momento. Eu queria me certificar de que fiz tudo direito. Mas valeu muito a pena - provavelmente é a música mais difícil que já escrevemos ".

"Essa entrou na última hora na tour com A Day To Remember", lembra Fil. "Lembro-me de um dia no vestiário, Ben tocou o primeiro capítulo em um violão e nós ficamos tipo, 'Oh meu Deus!' É uma coisa corajosa para escrever, absolutamente, mas acho que essas são as músicas que acabam significando mais para as pessoas e que realmente se conectam".

Na mesma linha, Fil - ainda lamentando a morte de seu próprio pai - escreveu sobre um amigo dele e Sam que não sobreviveu depois de um acidente de carro. Com alguma ajuda e adorno de Ben, 'Wish You Were Here' ajudou o baixista a desempacotar seus próprios sentimentos complexos sobre o assunto.

"Eu realmente lutei com essas coisas", ele confessa. "Para mim, até mesmo falar sobre isso com a família é muito difícil, mas você precisa ser sincero. É mais fácil colocá-lo em uma música, porque você pode dizer o que deseja dizer corretamente e decidir o que mais importa. Sabendo que você terá que tocá-la ao vivo também... é uma coisa intensa ".

A morte não era o único grande problema pesando sobre o tema 'Panic' do projeto. Em outros passos nas águas mais pesadas das composições, Ben permitiu que seu lado político brilhasse em 'Don't Wait', com uma feroz cortesia vocal especial do Sam Carter, do Architects. Em 'The Grand Delusion' aborda os assuntos de ansiedade e depressão. Ele também dá à sua antiga infância um chute no já mencionado, single atual, 'In Bloom' - como uma espécie de desculpa, um pedido de redenção e um meio de lembrar-se de tentar ser uma pessoa melhor. Em outros lugares, na parte da "Paz", "Parachute" e "Heavy Lies" expressam sentimentos românticos. E, apesar da dificuldade de pregar a dualidade dessas idéias no processo de escrita, gravar pela primeira vez com o produtor Mike Green (Pierce The Veil, Paramore) era necessário.

"Nós quase fizemos uma música por dia", sorri Sam. "Nós tínhamos tantas idéias sólidas que, dentro da primeira semana, sabíamos, 'Ok, isso vai ficar demais, vamos relaxar'".

"Mike é um bom gênio musical", fala Fil. "Ele é super focado - como um laser - e nos fez sentir realmente profissionais".

A soma total dessa experiência significa que o Neck Deep, que saiu do estúdio com um álbum em abril no início deste ano, saiu muito mais realizado e multifacetado do que a banda que entrou. E embora agora estejam equipados com um todo novo arsenal de hinos quando o álbum for lançado no mundo, seu vocalista ainda não se tornou mais confortável em ser o centro das atenções. Seja como for, essa figura mais incompreendida está lutando tanto quanto sempre com as demandas e expectativas de ser o foco da banda.

Ele é um personagem fascinante, na verdade. Muito mais do que ninguém parece disposto a dar crédito pelo presente. Curiosamente, uma vez que Ben Barlow levanta a cabeça para olhar  para a Rock Sound, ele faz isso com uma convicção que diz que ele é totalmente sério sobre o ponto que ele está prestes a chegar e é melhor você acreditar. O ponto? Que as pessoas não conhecem a primeira coisa sobre ele, e talvez elas pensem duas vezes antes de julgá-lo no futuro.

"Meu pai estava morrendo e as pessoas nem sequer sabiam disso sobre mim", ele fala, com uma mistura de paixão, orgulho e um tom irritado que sugere que ele está irritado com a própria ideia que alguém pensa que eles deveriam saber algo tão particular e detalhes pessoais, só porque ele está em uma banda. O assunto aparece porque é claro que, ao contrário da maioria dos seus iguais, ele é muito relutante em dar muito de si mesmo, on-line ou na vida real. 

"Essa é a merda que eu não coloco por aí", continua ele. "As pessoas não sabem o que está acontecendo na minha vida e é por isso. Essa merda foi muito real. "

Evitando o destaque desta forma, em uma era da #personalbrand e do overshare, posiciona o vocalista do Neck Deep como algo de uma raridade, nadando contra a maré e fazendo as coisas em seus próprios termos.

"Como já estive mais no centro das atenções", ele começa, "eu queria me distanciar e colocar menos sobre mim por aí".

Há uma resignação e tristeza em sua voz agora que é realmente muito trágico vindo da boca de alguém ainda tão jovem com apenas 23 anos.

"Sinto que as pessoas esperam muito de você como pessoa. Você pode ser muito falso na internet, especialmente. Todas essas pessoas que baseiam suas vidas em torno de seus perfis não são, na verdade, quem eles dizem que são, e eu nunca quero me mostrar como alguém que eu não sou. Então eu mantenho o mínimo e mantenho as coisas sobre mim guardadas."

"Eu sou apenas uma pessoa muito pessoal", ele acrescenta, realmente roendo o osso da questão - um que ele claramente sente fortemente.

"Eu gosto de passar tempo com minha família. Toda essa outra merda não importa. Todo mundo está fodidamente obcecado com [a internet] e não consigo entender isso. Prefiro colocar minha frustração em uma música. Não quero colocar-me lá como pessoa, porque permite que você seja engolido por pessoas que desejam julgar você ".

Não é difícil entender por que Ben - e, de fato, grande parte do Neck Deep - pode ser instintivamente defensiva ou sentir-se sensível sobre como eles são percebidos. Mesmo que, como o vocalista afirma com eloqüência, "pode ligar menos para o que as pessoas pensam". Esta é uma banda que recebeu críticas de todos os cantos desde o dia em que começaram. Esta é a banda ridicularizada pelo amargo ventre da cena do Reino Unido como "pop-punk genérico". Esta é a banda que, aparentemente, só conseguiu chegar onde está porque "o pai do Ben é dono da gravadora". Esta é uma banda que foi bastante mal representada, costurados e descartados como "rapazes" em alguns lugares, porque o rumor é mais interessante do que a verdade honesta. E se tudo o que você soubesse dele fosse o que você lê, seria levado a acreditar que Ben Barlow é um dos seres humanos mais perverso no jogo. Nenhum dos quais se assemelha com a figura pensativa e inteligente que gagueja.

"Eu sei que sou uma boa pessoa, e todos nesta banda são boas pessoas", ele insiste. "Eu nunca quis fama, atenção ou ter uma voz influente. E eu não quero isso. Eu não entrei nisso para ser uma estrela. De verdade. Eu só quero que as pessoas gostem da música. Você pode pensar o que você quiser sobre mim, mas sei do fato de que 99 por cento das pessoas que me julgam não me conhecem."

Enquanto isso ainda é o caso e, se ele estiver no caminho, continuará sendo, nós sabemos algumas coisas sobre Ben Barlow. Sabemos, por exemplo, que recentemente patrocinou o time de menos de 14 anos do Penycae Football Club, o mesmo que ele jogou na juventude. Sabemos que ele ajuda a promover e difundir a palavra sobre artistas do Reino Unido que ele acredita que merecem uma plataforma maior. Sabemos também que, desde a primeira vez que o Neck Deep esteve no Warped Tour, tem sido um defensor da 'Keep A Breast Foundation', uma organização de câncer de mama sem fins lucrativos. Da mesma forma, ele carrega literatura e informações com ele em todos os momentos sobre 'Hope For The Day' - um programa de divulgação de prevenção de suicídios - tão emocionado ele ficou com as histórias e cicatrizes que ele enfrentaria dos fãs enquanto a banda viajava pelo mundo. Nada disso, claro, o torna um tipo de anjo, mas com certeza não parece ser o diabo que alguns preferem acreditar que ele seja.

"Eu nunca quero que nossas letras pareçam que estão promovendo sentimentos negativos", ressalta. "Ninguém quer falar sobre essas coisas. Isso é uma grande parte do que eu faço com a 'Hope For The Day'. É por isso que me aprofundei nesse álbum. Eu realmente, realmente fiz. Porque não é autêntico caso contrário. Estava vindo de um lugar de angústia genuína, frustração, estresse e tristeza. Eu estava no meio de descobrir tudo. Ou tentando ... "

Apesar do que qualquer um poderia dizer, mesmo agora, o Neck Deep ainda trabalha com as melhores intenções primeiro, e existe como uma força para o bem no mundo em primeiro lugar. 
"Nós somos ainda pessoas geralmente positivas", assegura Fil. "Nós não queremos ser uma banda que as pessoas sentam em seu quarto e choram ouvindo. Claro, temos algumas músicas que podem fazer isso acontecer agora, mas você tem que sair e viver sua vida. Tudo pode acabar amanhã. 'Aproveitar o dia' pode ser um clichê, mas é a mais pura verdade".

E se alguém pode falar por experiência nisso, é o Neck Deep em 2017.

É nesse espírito que as cinco peças esperam dirigir o navio para mares mais suaves em frente. Primeiro, há a pequena questão de uma tour britânica no horizonte. Uma vez que os fãs viverem com 'The Peace And The Panic' por um tempo, os locais de tamanho significativo em todo o Reino Unido acenam - a mais recente adição a uma chamada de impressionantes conquistas. É um longo caminho de 200 pessoas espremidas no Barfly, mas agora não há mais pânico. Eles conseguiram isso.

"Estamos prontos para ir novamente", diz Fil, claramente olhando para o futuro. "Quero dizer, como Brixton?! Eu vi tantos shows naquele lugar e nós tocamos com o Blink, mas isso é diferente".
E as chances de sucesso deste álbum? Pode o Neck Deep repetir, ou mesmo fazer melhor do que o que eles fizeram em 'Life's Not Out To Get You'? Ele não está descartando.

"Daqui, quem sabe? Este é o álbum que decide se desaparecemos em um ano ou dois, ou se continuamos crescendo. Tentar imaginar o que poderia acontecer em seguida é impossível. Porque qualquer coisa poderia acontecer. "

Com os tempos difíceis (espero) passados, Ben se sente tão ousado quanto à promessa de seu futuro.
"Esta é a merda que me excita. Esse é o sonho; tocar nesses grandes shows. Seis anos atrás, antes que essa banda começasse, ficaria feliz em participar de um show na Central Station para 10 pessoas. Mas, desde o show do Blink em Brixton pensávamos: "Sim, podemos fazer isso".

E eles vão. E talvez até maior e melhor, algum dia. Uma vez que '... Panic' está nas ruas de Londres, Birmingham e além, o Neck Deep pode estar entrando em um novo período de paz para si. E não será mais do que eles merecem.

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O álbum 'The Peace And The Panic' será lançado no dia 18 de agosto pela Hopeless Records e será vendido no Brasil. Mais informações no nosso twitter.














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